domingo, 16 de janeiro de 2022

Mulheres

🌹 Mulheres...

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. 
Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela. 
Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa. 
Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo. 

Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo. 

Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim. 

Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender. 

Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo. 
Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida. 

Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu violeta e vai se divertir com o mundo. 
Talvez devêssemos por aquele chapéu violeta mais cedo! 

#Mário Quintana

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

leitor

"Um bom leitor, um grande leitor, um leitor ativo e criativo, é um releitura. E vou lhes dizer por quê. Quando lemos um livro pela primeira vez, o próprio processo de mover laboriosamente os olhos da esquerda para a direita, linha após linha, página após pagina, esse complicado trabalho exigido pelo livro, o processo de aprender em termos de espaço e tempo do que ele trata, tudo isso se interpõe entre nós e a apreciação artística. Quando olhamos para uma pintura, não precisamos mover os olhos de um modo especial mesmo se, como em um livro, o quadro contiver elementos de profundidade e desenvolvimento. O elemento temporal na verdade não está presente no primeiro contato com uma pintura. Ao lermos um livro, necessitamos de tempo para nos familiarizarmos com ele. Não temos um órgão físico (como o olho para a pintura) capaz de abarcar toda a cena e depois de apreciar seus detalhes. Mas em uma segunda, terceira ou quarta leitura de certo modo nos comportamos a respeito de um livro como em relação a uma pintura." Vladimir Nabokov

O que vale realmente a pena

Somos frágeis.  Poeira à espera do sopro do vento.  Não temos tempo a perder.  Cada dia que a gente desperdiça é um sol que foi embora sem r...