Kisagotami era uma viúva que tinha sofrido diversas reviravoltas na vida. Então, como último golpe, seu amado bebê morreu.
Ela estava inconsolável e não queria que o corpo fosse cremado. Um dos vizinhos da vila sugeriu que ela fosse ver o Buda.
Ela chegou ante ele com o cadáver ainda em seus braços. “Me dê algum medicamento especial para curar minha criança”, implorou.
O Buda então pensou um pouco. Depois disse: “Sim, posso te ajudar. Vá e me arranje três grãos de sementes de mostarda. Mas elas precisam ser de casas onde a morte nunca tenha ocorrido”.
Kisagotami encheu de esperança seu coração. Mas, assim que ia de porta em porta, ouvia uma história de perda após a outra. Naquela noite, quando voltou ao Buda, ela tinha aprendido que o luto não era sua tragédia pessoal, mas uma característica da condição humana, e aceitou o fato.
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